São palavras sem pretensão de ensinar, mas talvez com o desejo de encontrar eco em quem lê.
- Camila Puertas
- 20 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de jun.
Um registro para lembrar o que, talvez, o tempo tenha feito parecer repetido — mas que permanece essencial: você foi uma das primeiras expressões de admiração que habitaram em mim.
Nossa história atravessa fases fundamentais desta existência. Não sei ao certo quando fomos apresentadas — suspeito que foi quando, movida pela potência de afetar (e ser afetada), me aproximei de você. A personalidade que em mim vibra buscou a luz que em você já pulsava.
Há muitas camadas em que sua beleza se revela. Mas, para mim, sua presença constante e sua dedicação foram sempre o que mais tocou.
Te conheci aos 15, te reconheci aos 18 — como quem reencontra algo que já fazia parte de si. A adolescência nos pareceu eterna por instantes, como se nada pudesse ser mais pleno do que aquele agora.🕺
Veio o convite para sua formatura (eu tenho ele até hoje) — e, mesmo à distância, me senti sempre próxima. Como se a substância que compõe nossa amizade não se deixasse medir por espaço ou tempo.
“Lembra quando eu te encontrei DO NADA numa rua em Curitiba?” Hahahahaha eu tô rindo, mas naquele instante eu chorava. 😅🫶🏻
Compartilhamos sonhos e dores, plenitudes e ausências. Compartilhamos a vida, em sua inteireza.
Hoje, te admiro ainda mais: pela essência que persiste, pelas construções que florescem e, por reverberação, também em mim.Cada encontro nosso — breve ou extenso — atualiza a eternidade daquilo que nos une.
E assim, não por acaso, começamos mais um capítulo.
Talvez um dos mais exigentes.
Mas, como tudo que é necessário, ele chegou.
E eu sou grata — mais uma vez — por tudo que você já me transformou.
Te amo, amiga.
Ansiosa, não por um futuro ideal, mas por tudo o que já somos em devir.
🍀
Obrigada por tanto — por tudo que em mim se torna mais livre, por causa de você.



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